quarta-feira, 4 de setembro de 2013

JOGOS INESQUECÍVEIS DO BRASILEIRÃO - CRUZEIRO X BAHIA - 1993

Cruzeiro 6 x 0 Bahia

Campeonato Brasileiro de 1993 – Fase de Grupos, 12ª rodada

Mineirão, Belo Horizonte (MG)

07 de novembro de 1993

Público: 8.079

Cruzeiro: Sérgio Guedes; Paulo Roberto, Róbson, Toninho e Nonato; Zelão, Ademir, Macalé e Boiadeiro (Rogério Lage); Careca (Weberth) e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Silva

Bahia: Rodolfo Rodríguez; Jorginho, Vilmar, Ronald e Rogério (Naldinho); Lima Sergipano, Arthurzinho (Emerson), Bonato e Ramon; Marquinhos Ferreira e Marcelo Ramos. Técnico: Antônio Leone

Gols: Ronaldo (Cruzeiro), aos 13’ do 1º tempo; Careca (Cruzeiro), aos 22’ do 1º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 31’ do 1º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 37’ do 1º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 34’ do 2º tempo; Ronaldo (Cruzeiro), aos 40’ do 2º tempo.


O Brasileirão de 1993 ficará para sempre na história como o torneio onde floresceu um dos maiores nomes que o Planeta Bola já viu: Ronaldo, que viria a ser Ronaldinho, que viria a ser Fenômeno. Com a camisa do Cruzeiro e seus 16 e 17 anos, o menino, ainda franzino e como quase sempre careca, deu seus primeiros chutes no futebol profissional. E que chutes! A Raposa não fez uma grande campanha, diga-se a verdade, e foi eliminada ainda na fase de grupos, mas o garoto Ronaldo fez o que se espera de um grande goleador e balançou as redes 12 vezes em 14 jogos. O mais simbólico destes jogos foi a goleada por 6 a 0 diante do Bahia, quando o carequinha marcou nada menos do que cinco tentos: dois em pênaltis perfeitamente cobrados, um em cabeçada fatal, um deixando a zaga estirada no chão e o último, que fechou o massacre, ao aproveitar a cômica “dormida no ponto” do goleiro paraguaio Rodolfo Rodríguez, que deixou a bola no chão para lamentar a atuação de sua defesa e viu Ronaldo a colocar no fundo do gol. Era o desabrochar do maior artilheiro da história da Copa do Mundo.

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