quarta-feira, 13 de agosto de 2014

SAN LORENZO É CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES 2014


San Lorenzo 1 x 0 Nacional – Nuevo Gasómetro, Buenos Aires (Argentina)

No pulsante Nuevo Gasómetro, San Lorenzo bate o paraguaio Nacional e conquista a Libertadores pela primeira vez em sua história.

Os defensores da vitória a qualquer custo dizem que uma decisão não se joga, se vence. Pois estes ganharam mais um exemplo para defender a tese, pois o San Lorenzo passou longe de uma boa atuação, mas teve como mérito saber vencer um jogo nervoso e com um peso histórico enorme.

De maneira até surpreendente, principalmente pelo que se viu nos seus últimos jogos, o Nacional não começou o embate todo socado em seu campo de defesa. Pelo contrário, acertou uma bola na trave com menos de um minuto (arremate do Orué) e chegou a atacar algumas vezes com quatro ou cinco homens, criando mais uma ótima chance, aos 17, em chute longo do volante Torrales.

O San Lorenzo, definitivamente, não se sentia muito à vontade em campo, e trocar passes, uma característica do time, parecia algo dificílimo diante de tamanha tensão. Mas, como falamos antes, o mérito dos argentinos foi saber vencer a final, e quando o lateral paraguaio Coronel meteu a mão na bola dentro da área, aos 34, Ortigoza teve a calma para inaugurar o placar.

O gol fez um bem enorme ao San Lorenzo, que voltou do intervalo mais tranquilo e, enfim, com a bola menos quente em seus pés. Enquanto o Nacional já se agarrava a estratégia do bumba-meu-boi com ainda meia hora por jogar e abusava dos chutões para frente e jogadas aéreas, Ortigoza, Romagnoli e companhia argentina mantinham, sempre que possível, a posse da bola, impedindo que qualquer pressão fosse realizada pelo adversário.

No desespero do “um por todos, todos por um”, o Nacional não conseguiu mais do que uma finalização bem bloqueada com o Bareiro, e, nos contra-golpes, o San Lorenzo até esteve mais perto de ampliar o escore do que de vê-lo ser igualado. Mas não foi preciso. A vitória por um a zero foi mais do que suficiente para abrir as portas da América a mais um gigante. E cá entre nós, quanto tempo vai demorar para que os torcedores do San Lorenzo santifiquem o Papa Francisco?

¡FELICITACIONES, SAN LORENZO!

San Lorenzo: Torrico; Buffarini, Cetto, Gentiletti e Más; Mercier e Ortigoza; Villalba (Kalinski), Romagnoli (Kannemann) e Cauteruccio (Verón) e Matos. Técnico: Edgardo Bauza.

Nacional: Ignacio Don; Coronel, Cáceres, Piris e Mendonza; Riveros, Torrales e Orué (Montenegro); Melgarejo (Lusardi) e Benítez (Santa Cruz); Bareiro. Técnico: Gustavo Morínigo.


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