quinta-feira, 3 de julho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - QUARTAS DE FINAL


A conquista maiúscula da Copa das Confederações, com direito à atuação esplêndida na final contra a merecidamente badalada Espanha, encheu o Brasil de imponência para a Copa do Mundo. No entanto, a aparente perda de poder do hino nacional gritado, a necessidade de todo o talento de Neymar para vencer Croácia e Camarões, e os duelos encardidos e iguais contra México e Chile parecem ter tirado a Seleção do pedestal.

Um passeio pela imprensa colombiana nos permitirá ver um exalar de confiança que seria incomum há alguns anos, para não dizer dias, diante de um embate contra o Brasil no Brasil. Colunistas do jornal El Tiempo, Diego Umaña diz que “hoje, como estão jogando, Colômbia é muito mais”, enquanto André Viveros afirma que “não se sabe se no futuro existirá outra oportunidade como a de amanhã, com uma grande Colômbia e um Brasil não tão bom”.

A imprensa colombiana já percebeu que é quando a bola rola que a história se desenrola. E esta deve ser a mensagem, com outras palavras, que o treinador José Pekerman não se cansa de passar aos seus comandados. James Rodríguez está esbanjando. Cuadrado está voando. Os cafeteros jogam tudo o que se esperava e não veio em 1994. O estilo do time colombiano é o de tomar a iniciativa, o que dá indícios de que eles virão para cima. Agora, mais do que nunca neste Mundial, é hora de o Brasil se agigantar.

É hora de o hino gritado voltar a ser combustível para uma infernal pressão inicial. É hora dos mais privilegiados tecnicamente deixarem a individualidade aflorar. É hora de não permitir o rival se impor taticamente. É hora de ganhar as divididas, o corpo a corpo. É hora de chamar a torcida a cada lateral conquistado. É hora dos  colombianos viverem o pesadelo que os espanhóis viveram no Maracanã, há um ano. É hora de os jogadores fazerem as cinco estrelas da camisa brasileira brilharem, e não esperar que as cinco estrelas os façam brilhar.  

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HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO
Na Copa do Mundo de 2002, brasileiros e alemães se enfrentaram pela primeira vez na história dos Mundiais. O duelo ocorreu na final e foi a sétima decisão disputada tanto pelo Brasil, que se sagrou campeão com a vitória por 2 x 0, quanto pela Alemanha. Com esta marca de sete aparições, Brasil e Alemanha são os recordistas de participações em finais do Mundial.


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