quarta-feira, 2 de julho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - OITAVAS DE FINAL


Todas as seleções que passaram pela fase de grupos na primeira colocação avançaram às quartas de final. Brasil, Holanda, Alemanha, França e Argentina entraram em campo como favoritas (quase) indiscutíveis e viveram momentos delicados. Os goleiros Júlio César, Ospina, Ochoa, Navas, Neuer, M’Bolhi e Howard protagonizaram atuações cinematográficas, com defesas que nos deixam mais exigentes quanto ao que é impossível sob as traves. É muito assunto no ar, amigos, e o escolhido por esta coluna será a atuação da Bélgica na suada vitória sobre os Estados Unidos.

Como um olhar artístico viu o triunfo belga: Que atuação estratosférica a dos Diables Rouges! Foram incríveis 38 finalizações, 27 delas na direção da meta americana. A Bélgica não economizou em termos ofensivos. Atacou com seis, sete e até oito homens ao mesmo tempo. Os laterais, Vertonghen e Auderweireld, avançavam sem medo de ser feliz. Os meias pelo centro, De Bruyne e Fellaini, atacavam como se não houvesse amanhã. Mais à frente, Hazard, Mertens (depois Mirallas) e Origi (depois Lukaku) só recebiam e entregavam bola no pé. Foi uma avalanche com ataques de todas as direções, altura e velocidade. A arte em forma de futebol chegou à vitória na prorrogação.

Como um olhar pragmático viu o triunfo belga: É inaceitável a quantidade de chances de gol desperdiçadas pela Bélgica. Uma equipe que se propõe a jogar e a deixar jogar não pode se permitir perder tantas oportunidades. Mais assustador do que criar 21 dos chamados “melhores momentos televisivos” em uma única partida é desperdiçar 19 deles e converter apenas dois. Pela primeira vez nesta Copa do Mundo a Bélgica conseguiu impor seu estilo de bola no pé, de técnica individual refinada e de jogo coletivo com um quê de carrossel. No entanto, foi incapaz de nocautear o adversário e até passou um sufoco no final. Se o Lukaku não entrasse como um trem bala na prorrogação, a impressão era a de que os belgas ficariam a perder gols para sempre. A Bélgica não pode se esquecer de que a única justiça no futebol é a justiça dos gols.

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HISTÓRIA DA COPA DO MUNDO
Como já era de se esperar, Pelé possui diversos recordes na Copa do Mundo. Em 1958, ele se tornou o jogador mais jovem a marcar um gol, a marcar três gols em um mesmo jogo e a balançar as redes em uma final de Mundial. Pelé está ao lado do também brasileiro Vavá, de Zinedine Zidane (FRA) e de Geoff Hurst (ING) como os que conseguiram anotar três gols em finais de Copa do Mundo. Ao lado dos alemães Uwe Seeler e Miroslav Klose, Pelé sacudiu o barbante e quatro diferentes edições da Copa do Mundo. Por fim, e o seu principal recorde, Pelé é o único a ter conquistado três títulos mundiais.

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