terça-feira, 15 de julho de 2014

PRÊMIO FUTEBOLA COPA DO MUNDO 2014
















FUTEBOLA DE OURO – ARJEN ROBBEN (HOLANDA)

FUTEBOLA DE PRATA – BASTIAN SCHWEINSTEIGER (ALEMANHA)

FUTEBOLA DE BRONZE – JAMES RODRÍGUEZ (COLÔMBIA)


SELEÇÃO FUTEBOLA

GOLEIRO – KEYLOR NAVAS (COSTA RICA)
Manuel Neuer sai do Mundial consolidado como o melhor goleiro do planeta. Dono de posicionamento e visão de jogo estupendos, às vezes parece até que o alemão já jogou antes o jogo que está sendo jogado. No entanto, nenhum arqueiro foi mais esplêndido e decisivo na Copa do que Keylor Navas, com no mínimo dez defesas monumentais e protagonismo em todas – todas! – as cinco partidas costarriquenhas, principalmente as duas do mata-mata, contra Grécia e Holanda.

LATERAL-DIREITO – PHILIPP LAHM (ALEMANHA)
Transformado em volante no Bayern de Munique pelo treinador Guardiola, Lahm iniciou o Mundial na meiúca e somente ocupou a lateral-direita nos últimos três jogos. Foi o suficiente para mostrar que os meses ausentes da posição não influenciaram em nada seu jogo impecável pelo flanco direito. Defende, ataca, pensa, corre, passa, cruza... Ninguém no mundo conhece tanto os ofícios de um lateral como este alemão.

 ZAGUEIRO-CENTRAL – MATS HUMMELS (ALEMANHA)
Hummels deu uma aula nesta Copa do Mundo e representou brilhantemente a escola defensiva alemã. Tecnicamente é muito bom por baixo, melhor ainda pelo alto (1,92) e ótimo nos desarmes (cometeu apenas quatro faltas, nenhuma para cartão, em todo o torneio). Destacou-se também por estar sempre atento e pela inteligência tática. Como se não bastasse, ainda anotou dois gols, um deles decisivo contra a França.

QUARTO-ZAGUEIRO – EZEQUIEL GARAY (ARGENTINA)
Na fase de grupos, período em que o sistema defensivo argentino não inspirava confiança, Garay já se mostrava o mais sóbrio e sólido de todos os defensores. Nos últimos três jogos, depois que o treinador Sabella conseguiu dar mais consistência tática à retaguarda albiceleste, o jogo de Garay cresceu assustadoramente. Diferente dos zagueiros brasileiros, o argentino chegou à Copa com um cartaz pequenininho e sai dela muito prestigiado.

LATERAL-ESQUERDO – DALEY BLIND (HOLANDA)
Quando foi escalado como zagueiro (diante do Chile e na prorrogação contra a Argentina) e como volante (contra o México), o holandês Blind não se saiu nada bem. Pela ala esquerda, porém, seu futebol foi outro. Um futebol de dinâmica tática e de passes precisos e até preciosos (o lançamento para o gol de peixinho de van Persie é inesquecível).

VOLANTE CENTRAL – JAVIER MASCHERANO (ARGENTINA)
Como de costume, Mascherano errou alguns passes fáceis e cometeu algumas faltas exageradas, mas sua dedicação foi algo tão surreal que apaga qualquer equívoco cometido. Ninguém nesta Copa deixou mais a alma em campo do que o volante argentino. Às vezes era preciso olhar para os seus pés para ter certeza de que amarrar as chuteiras com as veias continuava a ser apenas uma metáfora. O desarme sobre Robben nos acréscimos da semifinal fica para a eternidade.

VOLANTE DIREITO – BASTIAN SCHWEINSTEIGER (ALEMANHA) – PRÊMIO FUTEBOLA DE PRATA
Sabem aquela máxima que diz que volante tem que roubar a bola e dar para quem sabe? Pois Schweinsteiger incorpora um leão, rouba a bola, levanta a cabeça, descobre que ninguém sabe mais do que ele, e inicia, o próprio, a saída de jogo alemã. Potente, dinâmico, forte, técnico, tático... A definição de futebol moderno ainda é meio nebulosa, mas é impossível não olhar para Schweinsteiger e ver a personificação da modernidade.

VOLANTE ESQUERDO – TONI KROOS (ALEMANHA)
Kroos foi uma peça essencial para a Alemanha esbanjar com a bola de pé em pé em pé em pé. Mas não foi só. Além de encaixar perfeitamente no estilo troca de passes ad eternum, Kroos lança como poucos, alça bolas na área com perfeição e ainda aparece para chutar de longe. Coroou sua magnífica Copa do Mundo com uma atuação estratosférica diante do Brasil. Todos os alemães mereceram nota dez na nossa tragédia, mas Kroos ficou com um dez e meio.

MEIA OFENSIVO – JAMES RODRÍGUEZ (COLÔMBIA) – PRÊMIO FUTEBOLA DE BRONZE
Os números de James Rodríguez falam por si só: dos 12 gols colombianos no torneio, o craque anotou os seis que lhe garantiram a artilharia e participou de outros cinco. Mas estes assustadores números não contam a arte que Rodríguez esculpiu nos gramados brasileiros. Deixou zagueiros sentados com dribles, acertou o chute mais lindo da Copa depois da matada mais linda de muitas Copas, e distribuiu passes de tudo quanto é maneira. Pode parecer só impressão, mas a brazuca parecia mais feliz em seus pés.

ATACANTE – LIONEL MESSI (ARGENTINA)
Pela primeira vez este jogador de outro mundo quase ganhou a Copa do nosso mundo. É verdade que Messi não foi aquele que nos fazia duvidar da realidade, mas foi protagonista como nunca havia sido com a camisa de sua seleção. De seus pés nasceram os triunfos contra a Bósnia e Herzegovina, o Irã, a Nigéria e a Suíça. Não fez pouco. Pelo contrário, fez muito, demais, mas não o suficiente para dar o título a uma seleção que dependia exclusivamente que ele esfregasse a lâmpada mágica.

ATACANTE – ARJEN ROBBEN (HOLANDA) – PRÊMIO FUTEBOLA DE OURO
Sempre que se falar na Copa do Mundo de 2014 terá que se falar nas arrancadas deste carequinha holandês. Quando Robben dinamitou a Espanha, parecia uma daquelas atuações individuais que não se repetem, mas, aí, a Copa seguiu seu rumo e Robben seguiu tirando o rumo de todos os adversários. Sozinho foi capaz de destruir defesas com sua movimentação tática, sua técnica para driblar ou sua explosão física. Dizem que se mede um craque pela quantidade de jogadores necessária para contê-lo: a Argentina, a única que conseguiu, precisou de nove e um carrinho papal de Mascherano aos 45 do segundo tempo.

TREINADOR – JOACHIM LÖW (ALEMANHA)

Löw não somente conhece seu elenco de cabo a rabo, mas soube como fazer seu time render o máximo neste Mundial. O treinador tem muitos méritos no estilo de jogo alemão, um estilo que mescla e alterna a troca infinita de passes com um jogo potente, e demonstrou todo o seu domínio na hora de realizar as substituições. Basta lembrar que o gol do título nasceu dos pés do reserva Schürrle e foi marcado pelo também reserva Götze.

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